quarta-feira, 17 de julho de 2013

EXEMPLARES, COMO SEMPRE



A vinheta de El Roto de hoje, no El País, fala por si, dispensa palavras.
“O país pode de facto precisar de um acto de emergência, de uma aliança excepcional, de entendimentos sem precedentes, de uma diferente exigência temporal nos acordos entre partidos, mas não pode ser encerrado num acto de "salvação nacional" que, por assim se classificar, se coloca à margem do debate e do escrutínio democrático. Na realidade, o verdadeiro objectivo deste processo é minimizar o papel das eleições no processo democrático, colocando os portugueses e a soberania do voto popular sob a tutela de acordos que, ao usarem a grandiloquente expressão de "salvação nacional", diminuem a democracia. Na verdade, quem é que pode estar contra a "salvação nacional"?
Pois, uma outra forma, mais direta e incisiva, de captar o efeito perverso da neolinguagem centrada no valor absoluto da estabilidade.

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