Por razões de trabalho,
estive hoje umas horas em Santiago de Compostela, um tempo antes das cerimónias
fúnebres dos mortos da fatídica viagem de Madrid-Ferrol em alta velocidade ou
de velocidade alta.
O ambiente era mais pesado
do que o seria sem o funesto acidente. As festas da Região teriam produzido um
outro ambiente.
A imprevidência negligente e
trágica do maquinista é uma evidência, mas na Galiza discute-se e bem os
perigos de um pequeno troço de via em que a segurança não é automática, ou seja
está dependente de uma distração ou outra qualquer maleita que atingiu o condenado
maquinista. E para azedar a questão, a segurança daquele troço estava, preciso
de confirmação para tal, privatizada. Vale a pena seguir esta questão. Com
segurança não se brinca.
Tragicamente, nas economias
do sul brinca-se demais com a segurança. O acidente com o autocarro de Nápoles
vem nesse sentido, com ultrapassagem clara de regras mínimas de segurança de
velocidade. Para perturbar tudo isto a inclementemente organizada Suiça
junta-se hoje ao rol com um choque de comboios.
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