Fernando Teixeira dos Santos (FTS), ex-ministro das Finanças dos governos de José Sócrates durante quase seis anos e ator central do chamado “pedido de assistência financeira” e das negociações com a “Troika”, concedeu a sua primeira entrevista após o abandono de funções há dois anos. A mesma já foi objeto de observações muito variadas, quer pelo timing (lido como adequado, tardio ou prematuro) quer pelo conteúdo (visto como honesto, eficaz, autojustificativo, deslocado, contraditório, político ou colado a Sócrates).
Sea lo que sea, as explicações apresentadas por FTS e as posições por ele assumidas relevam, e bastante, para a elucidação do que foram esses tempos assaz complicados que por cá se viveram entre o momento em que visivelmente estalaram os efeitos da crise internacional de 2008 e o pedido português de resgate em 2011.
Adoto como metodologia de registo neste espaço a estrita recolha “objetiva”, e em modo de breve “história aos quadradinhos”, dos destaques que iam sendo selecionados pela TVI ao longo da entrevista conduzida por Judite de Sousa. Sendo que deles resulta material para imensas elucubrações, num quadro que me parece confirmar claramente algumas posições que aqui tenho vindo a sustentar sobre o(s) assunto(s) em causa mas também continuar a conter diversas lacunas ainda à espera de mais e melhor esclarecimento.
1. O argumento
externo:
2. A
autocrítica com pré-louvor:
3. A questão
partidária:
4. O antes:
5. O pouco antes:
6. O
imediatamente antes:
7. O durante,
com algo mais:
8. Sócrates:
9. Outros
elementos para um comprehensive approach:
Aí fica, à atenção de a quem possa interessar…
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