Artífice modesto e
envergonhado das palavras, tenho de reconhecer que há imagens que se sobrepõem
claramente ao artesanato das primeiras.
É este o caso,
inequivocamente.
Andava Portas e parte do
país amargurado ou pelo menos inquieto com a nomeação de Maria Luís
Albuquerque, até Cavaco frisou que o primeiro-ministro lhe assegurou que sobre
a nova ministra não pendiam quaisquer vestígios de práticas menos aceitáveis,
quando chegada ao Eurogrupo, hoje em Bruxelas, a imagem captada pela AFP
esclarece tudo. Ela é das nossas, bem chegada ao nosso convívio. O artigo da sempre informada e atenta Isabel Arriaga e Cunha dá conta do tom caloroso que a
imagem permite antever.
Não sei bem o que pensar.
Descansem os portugueses e Portas que a sucessão está bem encaminhada? Ou devem
os mesmos preocupar-se com o “tu cá, tu lá” que se desprende daqueles sorrisos?
Ou teremos atingido aquela posição ZEN em que todos nos tratarão bem para
evitar que o jarrão se parta e com ele toda a montra?
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