Não, este espaço não ensandeceu cedendo à fofoca fácil típica da imprensa cor-de-rosa. O que sucede é que uma das nossas preferenciais referências inspiradoras, Fernando Henrique Cardoso (FHC), acaba de dar duas belas provas de vida aos 82 anos: por um lado, ao conseguir ser eleito para a cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras e, por outro, ao tomar a iniciativa de assumir uma relação oficial com uma jovem de 36 anos, Patrícia Kundrát.
Viúvo de Dona Ruth desde 2008, FHC declarou a propósito: “É natural que a minha energia tenha-se renovado. Ela é uma pessoa alegre, cheia de vitalidade.” A escolhida é paulistana de origem checa, divorciada e pós-graduada em Marketing, foi funcionária do instituto que tem o nome do ex-presidente e trabalha atualmente na liberacionista Comissão Global de Políticas sobre Drogas do Instituto Igarapé com sede no Rio. A revista “Veja Rio” descreveu Patrícia como “uma combinação de estatura acima da média, olhos claros e cabelos aloirados com corte moderno na altura dos ombros”, sendo que a mesma reivindica “estilo próprio” (equilibrando doses de discrição e de personalidade), confessa algumas tatuagens e apenas lamenta que FHC “trabalhe tanto”.
Além destas mudanças, e nos intervalos da sua ainda intensa agenda de palestras e compromissos variados (não excluindo a política, onde aconselha e exerce uma grande magistratura de influência), o “carioca” FHC procura ir passando cada vez mais tempo na “cidade maravilhosa”, entre o seu apartamento de São Conrado, convívios com dois dos seus três filhos (e quatro netos) e inúmeros amigos (como Pedro Malan, Gustavo Franco e Luís Felipe Lampreia), a praia, os cinemas do “Fashion Mall” e alguns restaurantes bem conhecidos do Jardim Botânico ou do Leblon (o português Antiquarius, em especial).
Há muito quem critique FHC e muito quem o inveje. Eu limito-me a sublinhar que ele faz parte do reduzido número de homens que melhor conseguiram ser e que, por isso, deviam ter direito a viver outra vez…
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