quinta-feira, 11 de junho de 2015

O ÚLTIMO 10 DE JUNHO



Cavaco é o mestre dos mestres nas obscuras técnicas da demagogia e da baixa política. Com a agravante de juntar a essa caraterística a do permanente e doentio louvor da sua própria pessoa. Desta vez, em Lamego, abandonou o insistente discurso do compromisso que vinha fazendo e passou ao elogio do otimismo sem limites, contanto se faça o que ele diz – ele que já disse quase tudo e o seu contrário. O aspeto mais inovador do discurso presidencial acabou por estar na sua colagem ao futebolês do “temos de levantar a cabeça e pensar no próximo jogo”. Mas o melhor, de longe o melhor, foi aquele momento em que disse “muito obrigado”, virou costas e se afastou em passada larga do púlpito – para sempre!

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