Estilhaços das coisas medonhas que por cá ocorreram nestes últimos e tão perturbados tempos. Gravíssima foi a morte da PT, em resultado direto do caso GES/BES mas com razões que se estendem muito para além dele. Muito grave foi a prisão do ex-primeiro-ministro José Sócrates e são os variados episódios em torno, com a comunicação de que cessaram as suas relações clientelares com Proença de Carvalho a não constituir mais do que um detalhe significativo. Grave é a hipótese de o atual homem-forte do PSD ter vindo a enriquecer como se não houvesse amanhã desde que anda na política, afinal apenas um exemplo mais público e notório da captura do Estado (aos seus diferentes níveis) de que nos vamos dando conta de ter tomado este país de modo perfeitamente avassalador. Menos grave é a marginalização de Teixeira dos Santos por parte do PS e a apropriação da sua passagem pelas Finanças e da sua participação no processo de resgate (este sim, um outro tema primordial e que ainda carece de melhor compreensão) por parte de um Cavaco que não perde qualquer oportunidade para puxar por esse “Portugal à Frente” de que é o mais que merecido padroeiro e líder honorário. E assim vamos indo...
Sem comentários:
Enviar um comentário