(New York Times)
(Quando se
buscam além-atlântico eventos retribuidores que por cá estamos conversados)
Um post singelo, de regozijo, de celebração dos valores do progresso
civilizacional e do progressismo político, de busca de algo, além-atlântico é
um facto, que nos devolva o sentido de que a sociedade progride segundo valores
da equidade, da tolerância e da coesão social. Não está fácil essa busca.
O Tribunal Supremo dos EUA decidiu finalmente a favor do chamado Obamacare,
consolidando a reforma do sistema de saúde americano e ajudando a consolidar dois
anos de funcionamento o Affordable Care Act e rejeitando pela terceira uma iniciativa Republicana para a suspensão dos apoios.
E vale a pena recordar a violenta e tenebrosa batalha que os Republicanos
mantiveram contra o regime, levando inclusivamente alguns Estados a proibir a
inscrição dos seus residentes no Medicaid. Vale a pena também recordar os dois
argumentos centrais que a campanha Republicana desferira ao longo do tempo:
primeiro, a ideia de que o Obamacare iria reduzir a criação de empregos nos EUA
e, segundo, que o défice público iria disparar. Ambos foram irredutivelmente
arrasados pelas evidências: 240.000 novos empregos na economia americana e
contenção do défice público.
Uma vitória moral para Barak Obama, também para as ideias preliminares que
bem lá longe Hillary Clinton desenvolveu sobre o assunto e sobretudo uma vitória
do progresso social.
Um lenitivo para estes dias.
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