sexta-feira, 26 de junho de 2015

UMA VITÓRIA DO PROGRESSO: OBAMACARE

(New York Times)



(Quando se buscam além-atlântico eventos retribuidores que por cá estamos conversados)

Um post singelo, de regozijo, de celebração dos valores do progresso civilizacional e do progressismo político, de busca de algo, além-atlântico é um facto, que nos devolva o sentido de que a sociedade progride segundo valores da equidade, da tolerância e da coesão social. Não está fácil essa busca.

O Tribunal Supremo dos EUA decidiu finalmente a favor do chamado Obamacare, consolidando a reforma do sistema de saúde americano e ajudando a consolidar dois anos de funcionamento o Affordable Care Act e rejeitando pela terceira uma iniciativa Republicana para a suspensão dos apoios.

E vale a pena recordar a violenta e tenebrosa batalha que os Republicanos mantiveram contra o regime, levando inclusivamente alguns Estados a proibir a inscrição dos seus residentes no Medicaid. Vale a pena também recordar os dois argumentos centrais que a campanha Republicana desferira ao longo do tempo: primeiro, a ideia de que o Obamacare iria reduzir a criação de empregos nos EUA e, segundo, que o défice público iria disparar. Ambos foram irredutivelmente arrasados pelas evidências: 240.000 novos empregos na economia americana e contenção do défice público.

Uma vitória moral para Barak Obama, também para as ideias preliminares que bem lá longe Hillary Clinton desenvolveu sobre o assunto e sobretudo uma vitória do progresso social.

Um lenitivo para estes dias.

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