Parece que o fim de semana foi agitado para os lados de Atenas, Berlim, Bruxelas, Paris e Washington. Análises para quase todos os gostos, declarações em quase todos os sentidos, verdadeiros e falsos ao desafio, operadoras de telemóvel chamadas a serviços extraordinários, inspirações várias a surgirem, bluffs de muita ordem, medos diversos à solta. Atente-se em algumas dessas sucessivas tomadas de posição através das imagens abaixo: duas visíveis manifestações de radicalismos opostos em presença; duas evidências salientes, quer do peso relativo das intervenções de emergência do BCE quer da evolução das responsabilidades gregas no quadro do sistema Target2, comprovando a iminência de uma rotura no seio de uma moeda única que verdadeiramente o não é; a histórica capa semanal do “The Economist” e os lúcidos termos da questão que Pedro Santos Guerreiro deixou colocada no “Expresso” de Sábado; as capas de dois jornais de hoje, um grego e outro alemão, dando conta das expectativas e movimentações dominicais; Merkel a ser crescentemente constituída em principal portadora de uma hipotética derradeira esperança. E volta o já batido desabafo: ao que se chegou!
(Του Πάνου Μαραγκού, http:// www.ethnos.gr)
(Ingram Pinn, http://www.ft.com)
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