domingo, 14 de junho de 2015

SEGREDO, JUSTIÇA?


Caro leitor, peço o especial favor da sua melhor atenção para esta minha sugestão: se ainda não tiver adquirido a revista “Sábado” desta semana (capa acima), vá por mim e compre-a. Depois, faça uma de duas coisas: leia nas páginas 42 a 62 uma peça escrita a partir do material gravado com “o que Sócrates disse e ouviu quando foi interrogado” e limite-se a confirmar aquilo de que decerto já suspeitava sobre o estado escabroso a que chegou a Justiça em Portugal; se não tiver paciência para um tal pincel ou se apenas gostar do recuo histórico de guardar documentos elucidativos para memória futura, proteja devidamente o seu exemplar contra os estragos do tempo, ponha-o na sua estante ou numa gaveta da escrivaninha e peça aos seus próximos que retenham o compromisso familiar de, para impedir uma vitória do esquecimento, garantirem uma revisitação daquela publicação lá mais para o fim do século. De um ou outro modo, se o seu caso for o de uma natural onda de completo descrédito em relação a uma eventual regeneração “d’Isto”, sugira também ao agregado que uma criança vindoura possa ser homenageada com um de dois nomes, ou Carlos Alexandre ou Rosário – mal não faz...

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