quarta-feira, 3 de junho de 2015

L’AIR DE PARIS


O meu périplo passa agora por Paris, onde num dia quente e bastante intenso concretizo reencontros vários e desigualmente distanciados. Primeiro, e o principal, redescobrindo a incomparável luminosidade da cidade em movimentações com e sem norte.

Depois, revisitando o seizième e o belo Château de la Muette, hoje sede da OCDE, onde se desenrolava um “Fórum” subordinado ao redondo tema “Better Policies for Better Lives” e me fartei de ver membros de governos (como o holandês Mark Rutte, o alemão Gabriel, o italiano Padoan, o espanhol De Guindos, o francês Désir, o brasileiro Levy e até a nossa Albuquerque – e ainda, vagueando pelos corredores numa nostálgica solidão por falta da corte adjudicada às Finanças, a figurinha desazada do inclassificável Maçães) e pude ainda ouvir Martin Wolf apresentando o seu último livro “The Shifts and the Shocks”.

Em seguida, regressando ao centro nuclear do Quartier para um almoço rápido na bela e mítica “Brasserie Lipp” – o fígado de vitela estava divinal e o “melhor mil-folhas da galáxia” tornou-se indeclinável perante a convincente definição do garçon

Por fim, e após uma breve caminhada em Saint-Germain, uma passagem pela Rue des Saints-Pères e um percurso ao longo da Rue de l’Université (ladeando, pois, o tão badalado edifício de Sciences Po), chegada à Assembleia Nacional para assistir a uma interessantíssima mesa-redonda sobre questões europeias (que comentarei em próximo e autónomo post) e aí ter a oportunidade de rever Jean Pisani-Ferry e com ele recordar tempos velhos de três décadas parisienses atrás.

Uma jornada em cheio...

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