Aproximação a terra, à nossa quero dizer, e logo ressaltam as tristes realidades que por cá vão cada vez mais predominando. Mesmo nos detalhes do everyday life que fazem as opções do jornalismo a que nos vai sendo dado aceder para além dos títulos escabrosos dos infindáveis “casos do dia” que são as violações, os assassinatos, os assaltos e todos os outros crimes reportados. Sim, eu sei que estamos na silly season, mas quand-même... é mesmo preciso exagerar a tais pontos de parolice, vulgaridade e sensacionalismo?
Desta vez, a coisa fia fino porque provém de duas referências associadas aos dois únicos reis a que na atualidade temos direito, o Pio de Bragança e o Cristiano da Madeira. O primeiro a exibir mais uma vez as suas limitações e com elas o peso que adicionalmente nos adviria de um regime monárquico que faria dele o nosso emplastro de ocasião e em que, afinal, a competência para as finanças até estaria do lado da rainha! O segundo a exibir o seu pior lado de menino estragado com dinheiro fácil, agora traduzido nesse novo-riquismo de péssimo gosto que constituiu a oferta de uma ilha grega ao seu empresário e padrinho por ocasião do casamento de estalo com que o dito perturbou a pacatez estival do Porto.
Factos e exemplos que tornam inescapável que os portugueses que vão ficando pelo território eternizem a sua provincianização ou tendam a fazer assentar numa perversa exploração dos seus maiores defeitos as suas manifestações de desagrado e protesto. E, ainda assim, muito cordatos e pacíficos vão sendo, há que dizê-lo com frontalidade...
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