Perdoe-se-me a confissão, por inapropriadamente intimista, mas esta semana tive a cada vez mais rara oportunidade de ter junta toda a globalmente espalhada descendência – de cinco, diretos ou similar, não há um para amostra que esteja pelo Porto ou a menos do que os trezentos quilómetros que nos separam da Capital em que ainda vai existindo alguma oferta de emprego. Para mim, a semana número trinta e quatro deste ano da graça de dois mil e quinze foi, pois, uma semana boa. E, como sempre teria de ser com a minha pessoa, não só curti largo a ocasião como acabei a refletir bastante a seu propósito e em tantíssimas direções. Fico-me por uma, que se traduz sobretudo numa expectativa forte: a do momento em que a Clara – como ainda não sou “bisavô”, apenas ela por enquanto – me peça para lhe falar desses inimagináveis tempos em que, para ouvirmos uma determinada canção, tínhamos de comprar o álbum inteiro...
Sem comentários:
Enviar um comentário