Com algumas reservas quanto a uma eventual disfunção orgástica do insignificante ser em apreço, subscrevo o essencial do aqui deixado pelo meu colega de blogue (“O Contraditório”) sobre a intervenção de Paulo Artur Rangel na Universidade de Verão do PSD. Mas a essência da questão pode ser encarada ao revés: aquele presunçoso e assumidamente infalível político laranja poderá ter sido apanhado, isso sim, num verdadeiro caso clínico-político de disfunção erétil. Senão vejamos: se Sócrates não estaria detido e Salgado em prisão domiciliária se estivéssemos ainda a braços com um governo do PS, não poderá tal querer significar que o governo do seu PSD incentivou, patrocinou ou produziu uma agenda política de intervenção no foro judicial? É, pelo menos, uma interpretação absolutamente plausível e um estúpido tiro no pé por parte de um jurista que passou toda a sua já quase cinquentenária “viduncha” a encher os bolsos enquanto arauto de um rigor e de uma moral que realmente está longe de praticar. Ou seja, e concluindo: o Paulo Artur, que até é um homem do Norte e que tanto se pavoneou pelo Porto, já tinha obrigação de conhecer as tascas desta Cidade Invicta e assim de saber que a “Badalhoca” é uma instituição da zona – “badalhoca”, não é portanto quem quer...
Sem comentários:
Enviar um comentário