Tem andado na crista da onda, e bem, o discurso em torno da vantagem relativa de que tendem a beneficiar os países que apostaram preferencialmente em focalizar a sua estrutura económica em bens e serviços transacionáveis. E, não obstante as enormes transformações associadas às vertigens da revolução tecnológica e globalizadora e às suas incidências em termos de desmaterialização, digitalização e liberdade de circulação (incluindo pessoas), o coração daquele conceito ainda continua claramente a residir na velha indústria transformadora (manufacturing). Pois bem, queiram então ver acima o presente estado do ranking mundial de produtores de bens manufaturados, com a China já à cabeça, e a sua comparação com o correspondente ao ano que imediatamente precedeu a crise internacional que eclodiu em 2007/08, com a Índia e a Coreia do Sul (principalmente) e também o México e a Indonésia a ganharem posições em detrimento dos grandes países europeus (Espanha, Itália, França e Reino Unido), Alemanha excetuada. Sinais são sinais, mas porém todavia contudo...
Sem comentários:
Enviar um comentário