Não sou um “habitué” do “Bloco Central” da TSF, quer porque passa em horário que me é impróprio (sábados de manhã) quer sobretudo porque o que por lá vai passando raramente é compensador em termos de uma lógica de custo de oportunidade que valorizo. Para dizer o mínimo.
Hoje aconteceu-me
estar sintonizado no 105.3 e ouvir uns pedaços. Apreciei muito especialmente o
momento em que Pedro Adão e Silva, indo direito ao ponto, sublinhou: “Isto é,
no essencial, uma espécie de emergência do ‘bas-fond” dos principais partidos
portugueses. Os partidos não são integralmente assim, mas há claramente um ‘bas-fond’
a operar nos dois principais partidos – e que é relevante para a ascensão e
para a consolidação do poder interno nos partidos – e que veio à superfície com
esta história.”
Já Marques Lopes,
além de sempre cheio de si no que ecoa/repete qual crónico papagaio do que vai
captando em alguns “mestres”, valeu mais a pena pela sua niglegência. Reproduzo (para quem não acreditar, está em http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=1395172&audio_id=2575136):
“Mas eu queria falar um bocadinho em relação à oposição. Eu achei absolutamente
niglegente o comportamento da
oposição. Achei niglegente o
comportamento da oposição, fundamentalmente do Partido Socialista que, de facto,
continua a fazer uma espécie de oposição ‘light’ que não se percebe. Niglegente, a comissão parlamentar foi
de uma niglegência atroz – aquelas pessoas
parece que não percebem para que serve uma comissão parlamentar (…). E porque é
que é grave, porque é que é niglegente
e porque é que essa niglegência é
extremamente grave?” Que raio de niglegência
niglegente!
Sem comentários:
Enviar um comentário