Por estes dias, grande excitação e euforia a propósito da Oferta Pública Inicial (IPO) e subsequente estreia em Wall Street de uma empresa chinesa chamada Alibaba. E, conjunturas à parte, os números são decerto disso justificativos: o maior IPO de sempre do setor tecnológico (21,8 mil milhões de dólares, batendo largamente o recorde estabelecido em 2012 pela Facebook), uma consequente capitalização bolsista muito significativa e superior à da sua rival (e predecessora) Tencent e um valor de mercado já só ultrapassado no final da semana por Apple, Google e Microsoft (e já superior a Facebook e Amazon, designadamente).
Mas o que é, afinal, a Alibaba? Uma empresa criada em 1999 e de dimensão atualmente gigantesca na área do comércio electrónico (entre 7 e 8 mil milhões de dólares de volume de negócios, quase 21 mil trabalhadores, uma base de clientes já superior a 250 milhões de compradores ativos e 14,5 mil milhões de ordens anuais), em cujos sites se localizam milhões de negócios e dealers, cujas transações online já quase atingiram os 250 mil milhões de dólares no ano transato (mais do que a eBay e Amazon.com somadas), cujo potencial de evolução (para quem representa 80% das compras chinesas online) vai necessariamente de par com o da economia-mãe (tantas vezes aqui sublinhado sob as mais diversas formas), cujo modelo de negócio assenta em margens de exploração impensáveis quando encaradas comparadamente aos seus parceiros americanos (margem de 59% contra 27% da eBay e 6% da Amazon) e cujo fundador (Jack Ma, agora reduzido a uma participação inferior a 9% e tornado um dos novos grandes bilionários chineses) se manterá ao leme em termos de gestão.
Mas o que é, afinal, a Alibaba? Uma empresa criada em 1999 e de dimensão atualmente gigantesca na área do comércio electrónico (entre 7 e 8 mil milhões de dólares de volume de negócios, quase 21 mil trabalhadores, uma base de clientes já superior a 250 milhões de compradores ativos e 14,5 mil milhões de ordens anuais), em cujos sites se localizam milhões de negócios e dealers, cujas transações online já quase atingiram os 250 mil milhões de dólares no ano transato (mais do que a eBay e Amazon.com somadas), cujo potencial de evolução (para quem representa 80% das compras chinesas online) vai necessariamente de par com o da economia-mãe (tantas vezes aqui sublinhado sob as mais diversas formas), cujo modelo de negócio assenta em margens de exploração impensáveis quando encaradas comparadamente aos seus parceiros americanos (margem de 59% contra 27% da eBay e 6% da Amazon) e cujo fundador (Jack Ma, agora reduzido a uma participação inferior a 9% e tornado um dos novos grandes bilionários chineses) se manterá ao leme em termos de gestão.
Feita esta sumária descrição, que só pode pecar por defeitos de simplificação, veja-se abaixo a reprodução fotográfica de uma plataforma de entrega de pacotes encomendados no site Taobao (grupo Alibaba), situada em Nantong (província de Jiangsu), uma imagem que não podia ser mais esclarecedora...
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