Há canções para revisitar em permanência e So Long Marianne é uma delas, qualquer que
seja a versão que Leonard Cohen lhe dedicou, mesmo quando a voz de Cohen sussurra
mais do que canta.
Na maioria dos casos, a história dessas canções fica
limitada à nossa relação de intimidade com a mesma e raramente conhecemos o contexto
que determinou o ato de criatividade que a colocou no mundo para nosso prazer.
Hoje, no El País, Graça Crespo alerta-nos para uma obra recente, So Long Marianne – a Love
Story, originalmente editada em norueguês e agora traduzida para inglês. O
livro descreve o romance que terá unido Marianne Ihlen e Leonard Cohen, durante
cerca de sete anos, algures nos anos 60, com largo tempo passado na ilha grega
de Hydra. Desta vez a canção é contextualizada e dificilmente a ouviremos sem relembrar
esta relação.
Marianne Ihlen, pelas imagens da capa do livro e
da própria crónica de Graça Crespo parece saída do universo dos primeiros
filmes de Bergman. Com aquela distância tipicamente escandinava, Ihlen confessa
que So Long Marianne não é a sua
preferida apesar do seu nome e que provavelmente a referência na canção ao
parque de lilases é a mesma que surge num poema a Anne Sherman, o grande amor
da vida de Cohen.
No vídeo da versão que Cohen interpretou em Oslo,
em 1993, há imagens da escandinava (link aqui).
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