A minha amiga Manuela Matos Monteiro teve falta devidamente justificada num evento de natureza pessoal para que a convidara. Mas estava eu longe de imaginar que iria encontrar a razão da ausência dela – e do seu discreto mas focado companheiro, o João Lafuente – reproduzida na capa do “Jornal i” de hoje (excerto acima).
A Manuela foi uma notável professora do ensino secundária até há poucos anos – os testemunhos disso são incontáveis! –, data em que optou por se aposentar para se dedicar a muitas outras coisas que, para além do ensino e da investigação em Psicologia e Filosofia, também lhe interessava explorar. O que fez de modo quase estonteante por estes últimos tempos, com a fotografia como pretexto para a descoberta permanente (Istambul que o diga!), tendo tido ainda a disponibilidade bastante para exercer uma cidadania política ativa através de um lugar (não executivo) de vereação na Câmara do Porto (eleita na lista de Elisa Ferreira).
Mais recentemente, a Manuela teve a oportunidade e o engenho de se lançar num projeto de algum fôlego e especial generosidade, a Galeria Mira Fórum e o Espaço Mira que lançou (com o João e o contributo de José Maia) em dois antigos armazéns situados na estreita Rua de Miraflor da abandonada zona de Campanhã no Porto. Quase um ano depois da inauguração, a atividade já pode ser considerada notável, entre a fotografia (que funciona como primeira vocação dos espaços) e o diálogo com outras disciplinas (como as artes plásticas, a performance, o cinema ou o vídeo), tendo sido agora a vez da organização de um imaginativo prémio internacional de fotografia obtida através de dispositivos móveis (o “Mira Mobile Prize”, em 2014 dedicado ao tema “As Festas”) cujas 50 imagens vencedoras de entre as 1500 concorrentes (abaixo o primeiro prémio, da autoria da americana Janine Graf) estão em exposição na galeria até 1 de novembro.
Recuperando aquela imortal sentença dos “Beatles”, quando eu tiver 64 anos... quero ser como a Manuela – bem hajam os dois!
A Manuela foi uma notável professora do ensino secundária até há poucos anos – os testemunhos disso são incontáveis! –, data em que optou por se aposentar para se dedicar a muitas outras coisas que, para além do ensino e da investigação em Psicologia e Filosofia, também lhe interessava explorar. O que fez de modo quase estonteante por estes últimos tempos, com a fotografia como pretexto para a descoberta permanente (Istambul que o diga!), tendo tido ainda a disponibilidade bastante para exercer uma cidadania política ativa através de um lugar (não executivo) de vereação na Câmara do Porto (eleita na lista de Elisa Ferreira).
Mais recentemente, a Manuela teve a oportunidade e o engenho de se lançar num projeto de algum fôlego e especial generosidade, a Galeria Mira Fórum e o Espaço Mira que lançou (com o João e o contributo de José Maia) em dois antigos armazéns situados na estreita Rua de Miraflor da abandonada zona de Campanhã no Porto. Quase um ano depois da inauguração, a atividade já pode ser considerada notável, entre a fotografia (que funciona como primeira vocação dos espaços) e o diálogo com outras disciplinas (como as artes plásticas, a performance, o cinema ou o vídeo), tendo sido agora a vez da organização de um imaginativo prémio internacional de fotografia obtida através de dispositivos móveis (o “Mira Mobile Prize”, em 2014 dedicado ao tema “As Festas”) cujas 50 imagens vencedoras de entre as 1500 concorrentes (abaixo o primeiro prémio, da autoria da americana Janine Graf) estão em exposição na galeria até 1 de novembro.
Recuperando aquela imortal sentença dos “Beatles”, quando eu tiver 64 anos... quero ser como a Manuela – bem hajam os dois!
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