Podíamos tranquilamente ter optado pela interminável discussão observada em torno dos diferentes e sombrios incidentes produzidos no Novo Banco, com Passos e Albuquerque (acima apelidados por António de Monsieur et Madame Butterfly) afinal bem mais presentes do que quiseram deixar transparecer ao início.
(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Podíamos também ter corrido atrás das desculpas surpreendentemente apresentadas pelo educador Crato, sobretudo na procura de um adequado esclarecimento de qual das respetivas declinações melhor correspondência teria com a tão louvável e piedosa atitude ministerial.
Podíamos obviamente ter escolhido a escalada confrontacional entre Costa e Seguro à medida que se foi aproximando a data da ida às urnas no interior do Partido Socialista, designadamente aqueles episódios de gosto mais duvidoso ou de interpretação menos edificante.
Mas aquele “nós confiamos na palavra do primeiro-ministro” com que Portas veio categoricamente pôr uma pedra definitiva sobre um assunto tecnofórmico que desde há anos vinha afligindo Passos sem que este fosse capaz de lhe encontrar uma saída airosa, arrasou qualquer veleidade de debate e foi de homem em toda a imaginável plenitude do sê-lo...
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