domingo, 14 de setembro de 2014

O PORTO EM D’BANDADA


Acabo de regressar a casa, vindo de uma tarde/noite absolutamente épica. Era a quarta e maior edição de sempre da grande festa da música da cidade do Porto, uma “maratona” de dezenas de concertos (falou-se em qualquer coisa na ordem dos 60) espalhados por locais tão diversos quanto os seguintes: Armazém do Chá, Ateneu Comercial do Porto, Café au Lait, Casa do Livro, Coreto da Cordoaria, Edifício AXA, Elétrico, Era uma vez em Paris, Estúdio Sá da Bandeira, Maus Hábitos, Passeio das Virtudes, Passos Manuel, Páteo Interior da Reitoria, Plano B, Praça dos Leões, Praça dos Poveiros, Rádio, Rua Cândido dos Reis e Varandim da Torre dos Clérigos. O tempo esteve de encomenda e o pessoal nas ruas situava-se ao nível de um S. João.

Cada um terá naturalmente feito as suas escolhas, optando por entre variados artistas e gostos musicais em sítios ao ar livre ou com pista coberta. Pela minha parte, quis preferencialmente fruir do ambiente de convívio na diversidade que tão agradavelmente se respirava. E lá fui pescando um bocadinho do muito que era oferecido: um fim de tarde por agrupamentos residentes da Casa da Música (Orquestra Barroca, Quinteto de Metais da Orquestra Sinfónica e Coro) no Páteo Interior da Reitoria; um início de noite a ouvir fado (Ricardo Ribeiro) no Passeio das Virtudes, observando a mais bela vista do rio Douro a partir do Porto; uma passagem pelo Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto (que tanto tem que contar!) ao encontro do talento de Norberto Lobo e do som da sua guitarra; um final numa Praça dos Leões à cunha em torno de um palco onde atuavam Manuela Azevedo e a Orquestra Jazz de Matosinhos.

E ainda deu para uma rápida francesinha no velho Café Luso... – um dia perfeito numa cidade belíssima e cada vez mais irreconhecível, quer pelas explosivas manifestações de dinamismo que tem vindo a acolher quer pela imparável animação que por ela vai alastrando!

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