(Luís Afonso, “Bartoon”, http://www.publico.pt)
No termo do segundo debate televisivo entre os candidatos à liderança do PS tudo voltou a ficar novamente em aberto. Por um lado, porque Costa se decidiu a arrepiar algum caminho e a trazer um certo conteúdo de polémica para cima da mesa. Por outro lado, porque um surpreendente Seguro não deixou de se continuar a mostrar confiante no guião que preparou. Embora tenha de confessar que não sou especialmente crente relativamente a algumas propostas que pelos dois foram relevadas – do possível significado concreto desse tão inovador plano de reindustrialização de Seguro (em que diferirá do daquele criacionista Álvaro que andou pelas bandas da Economia?) à abscôndita ideia veiculada por Costa de um programa de fisioterapia para Portugal, p.e. – e que as minhas dúvidas vão crescendo quanto à justeza do posicionamento de um e do outro quer em relação ao que foi bem e mal na governação de Sócrates quer em relação às questões nucleares do Estado e da Europa.
Assim zerado de algum modo o conta-quilómetros, esperemos então pelo dia 23, data do imprevisível terceiro round deste combate aos pontos, e pelo veredito final do dia 28, sobre o qual não cessam apesar de tudo de aumentar as expectativas...
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