(Pormenor do Resplendor
do Senhor Santo Cristo dos Milagres, Mateus Vicente de Oliveira e Adão Gottlieb
Pollet, Lisboa 1777-1786 Convento da Esperança, Ponta Delgada / Diocese de
Angra do Heroísmo)
O day after é sempre mais complicado do que prevemos. Mas ainda permitiu uma passagem apressada pelo Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), cujo crescendo de dinamismo salta aos olhos e onde estão várias exposições merecedoras de visita; destaque para “Splendor et Gloria. Cinco Joias Setecentistas de Exceção.”, ilustrativa do esplendor artístico da corte de Lisboa durante o século XVIII – o tal “tempo em que não se olhava a despesas para adorar a Deus”, como bem comprovam as cinco magníficas peças expostas: além da acima citada, tão polemicamente trazida dos Açores, a obra-prima da coleção do MNAA (Custódia da Bemposta), a Custódia da Sé Patriarcal de Lisboa, o Resplendor do Senhor dos Passos da Graça (Lisboa) e a Venera das Três Ordens Militares das Joias da Coroa Portuguesa (Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa). E ainda deu para ouvir o essencial do extraordinário argumentário produzido pela “pessoa remediada” que representa à perfeição este tão humilhante Portugal dos pequeninos em que estamos...
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