Dia intenso com a primeira jornada de reflexão do
URBACT sobre perspetivas de promoção do desenvolvimento económico urbano, por coincidência
implicando a deslocação da Amstel Street já ontem revisitada para vejam bem a
TimorPlein (Praça de Timor) onde situa o mix funcional do STUDIO K. Tudo muito
austero, sem grandes extravagâncias a não ser uma obsessão dos holandeses pela
construção de escadas bastante íngremes que devem ser um quebra de cabeças para
a mobilidade dos mais velhos e enferrujados. Almoço também austero num
restaurante trendy de uma zona em
acelerada gentrificação, com transformação de zona operária em função
residencial mais cara e as correspondentes e associadas facilities. Sanduíches simpáticas para um almoço de trabalho com
preços entre 5 e 7 euros, prática que nos deveria inspirar maior frugalidade
nas nossas receções científicas ou profissionais.
Dia temático bem intenso com experiências
debatidas de casos muito diversificados, desde o cluster do surf em San Sebastian (que inclui engenharia hidráulica
e outras engenharias para construção de ondas artificiais), passando pelo HUB
de Dublin em termos de tecnologias de informação (claro com apoio e presença de
praticamente todas as empresas globais do setor, começando pela Google), pela experiência
de Kosice na Eslováquia também nas TIC, pela experiência de planeamento
metropolitano na região do Ruhr na Alemanha e finalmente pela experiência de
cidade verde de Linköpping na Suécia, onde imagine-se uma empresa pública
municipal controla energia, lixos, água, banda larga, aquecimento, frio e não
sei que mais.
E assim se passou esta primeira jornada que
termina daqui a pouco com jantar de grupo. Por isso pouco tempo para o blogue e
certamente sem poder assistir ao mais que provável afastamento do glorioso SLB
da Liga dos Campeões e se não tivermos juízo da Liga Europa.
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