Tenho considerações inversamente proporcionais pela pessoa de Miguel Macedo (MM) e pelo pouco escrupuloso sensacionalismo do “Correio da Manhã”. Não obstante, tenho de convir que o azar dos Távoras que marca as relações pessoais de MM, somado das suas hesitações perante um Passos mais prático do que ético e de umas alegadas reuniões suspeitas e viagem a Espanha, criam alguma incomodidade no meu espírito. Eu quero acreditar que têm razão todos os que se apressaram a saudar o “grande senhor” que saiu de cabeça levantada e pelo seu pé (ver a excelente capa do “Público” nessa linha) – uns para atingirem, por contraste, a indignidade política de Crato e Teixeira da Cruz, outros porque sempre catam qualquer rara oportunidade de dizer bem desta maioria, outros ainda só porque nunca gostam de ficar calados – mas não posso deixar de sublinhar que careço de mais algum esclarecimento...
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