Por muita tinta que corra e ainda vá escorrer em torno desse desgraçado “caso PT”, por muito que os mais nacionalistas apelem inconsequentemente à mobilização dos nossos capitalistas (os nossos quê?), por muito que os mais marcelistas (ou como chamar-lhes?) digam preferir soluções lusófonas, por muito que os mais volúveis (uma designação simpática, não?) se desfaçam em elogios à representante dos interesses da oligarquia angolana e por muito que os mais objetivos (um termo assético demais?) não poupem críticas a anos e anos de erros políticos e de gestão, a verdade acaba por ser só uma e bem simples (como defende o genial Arroja e explicitava o “Diário Económico” de ontem): a OPA lançada por Isabel dos Santos sobre a PT SGPS tem sobretudo um objetivo estratégico, o de reforçar a entrada/credibilidade dos seus interesses no Brasil. Com a consequência incontornável que tão judiciosamente aponta o “Público” de hoje: que o futuro da PT Portugal está e vai ser decidido entre brasileiros e angolanos...
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