Relevâncias desiguais nas menções desta semana. No plano negativo, um Cavaco sempre cego, surdo e mudo em relação ao que o rodeia – e optando por falar aos portugueses através do “Expresso”, talvez a ver se consegue que alguém o ouça –, um Rio sempre soberbo e marialva e um Moedas sempre cândido e agradecido. No plano positivo, o pessimismo lúcido de António Lobo Antunes poderia ter justificado um destaque absoluto, mas tal iria deixar de fora referências que acertaram numa certa mouche, como as afirmações substantivas do constitucionalista Reis Novais sobre a inutilidade do Presidente da República ou as afirmações jocosas do jornalista Henrique Raposo sobre o descaramento de Pinho...
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