Os jornais internacionais de hoje são pródigos em revelações sensacionais, que não necessariamente sensacionalistas. Depois do BCE de Trichet, veja-se também o caso de Juncker, apenas há uns dias presidente da Comissão Europeia e já apanhado num escândalo pouco dignificante. Já aqui tínhamos falado do modelo luxemburguês (ver, p.e., o meu post de 4 de agosto, mas não só) e do comprimento de algumas das suas gavetas, mas a prova provada de 548 acordos secretos celebrados quando Juncker era o primeiro-ministro com 340 firmas multinacionais entre 2002 e 2010, acordos que implicaram perdas de milhares de milhões em receitas fiscais para vários Estados europeus, não abona muito em favor dos atributos de transparência financeira e moral política de um personagem que tanto enche a boca com os mesmos...
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
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