Sou dos que ainda acreditam que, na larga maioria dos casos, os campeões acabam por ser os disso mais merecedores no final de todas as contas, i.e., na meta das corridas de fundo que as longas competições de todos contra todos por jornadas necessariamente constituem. Dito de outro modo: tendo a aceitar a ideia de que os (des)favorecimentos associados às decisões dos juízes de campo (e não só) se acabam no essencial por anular e, por esta razão, sou pouco adepto da inquestionável subjetividade das “ligas reais”, antes também chamadas “da verdade” aos vesgos olhos do “Record”. Mas o papel das exceções é precisamente o de confirmar a regra e é efetivamente como excecional que classifico a primeira volta, que este fim de semana termina, da atual época futebolística – uma meia época grosseiramente atípica nos seus contornos de unicidade decisional pró-clubista, leia-se benfiquista. Daí que, e embora também confessando não ter especial simpatia pelo prolixo falatório do comentador desportivo (Rui Santos, RS) que agora vem promovendo uma “liga real” na antena da “SIC Notícias”, deva aqui realçar aquela que seria hoje a justa realidade da Primeira Liga (bem entendido, segundo critérios de apuramento eleitos por RS, ele próprio completamente insuspeito de qualquer laivo de simpatia portista): um FCPorto com mais 4 pontos e na frente da classificação e um Sporting com mais 7 pontos e a 7 pontos do líder, enquanto para o “glorioso” vão contando 6 pontinhos menos bem arbitrados...
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