segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

OS GRÁFICOS DA IRA



Há que reconhecer que o blogue de Paul Krugman no New York Times é hoje mais uma frente de combate político no espaço das ideias nos EUA do que propriamente uma frente de divulgação de investigação que o próprio realiza. Trata-se de um importante elemento de contextualização da leitura que podemos fazer desta coluna de grande audiência interna e mundial, o que não significa recusar a sua importância.
É o caso dos dois gráficos de grande efeito visual ontem propostos por Krugman, os quais descrevem o comportamento da despesa pública primária (sem juros) prevista pelo programa da Troika e efetivamente realizada, bem como idêntico confronto para o comportamento do PIB.

Em ambos os casos pode ser observada o “rigoroso” sentido de previsão do programa de ajustamento, tanto mais grave quanto se sabe que estão aqui envolvidos casos graves de degradação social.
Já para não falar como o próprio Krugman o assinala da diferença entre a previsão da taxa de desemprego (15%) e o valor que chegou a concretizar-se (28%).
Por isso chamo a estes gráficos os gráficos da ira e que representam simbolicamente a mudança que potenciou a afirmação do SYRIZA.

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