No meio da selva inominável em que o mundo se transformou, ainda vão restando uns escassos espaços de respiração. Quixotescos, inconsistentes, aventureiros, piedosos? Sim, talvez com um pouco de tudo isso. Não obstante, porque não deveríamos saudar o abandono de funções presidenciais patrioticamente assumidas com sacrifício, e até aos 89 anos, por um generoso patriota italiano com referenciais comunistas? Ou o ânimo conciliador com que os ministros flamengos do governo belga se predispõem a aprender a língua francesa? Ou também a fé daqueles muitos cidadãos ibéricos que, lá como cá, crescentemente depositam nas mãos da sorte/azar parte relevante do seu futuro? Ou ainda o espírito missionário dos padres ou pastores que pedem aos seus irmãos de culto que não esqueçam a Europa nas suas orações?
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