quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PEC, COSTA E DÍVIDA


No contexto da União Europeia que vimos conhecendo, não deixa de ter o seu quê de marco histórico a recente Comunicação da Comissão Europeia relativa a uma interpretação mais flexível das regras do “Pacto de Estabilidade e Crescimento”. Sendo que o mais interessante/desafiante é um quadro-síntese (clicar acima) que vem num anexo (sublinhe-se, a título exemplificativo, uma situação concreta em que a dimensão do ajustamento exigido em “tempos muito maus” é reduzida de 0,5% para 0,25% do PIB), sem prejuízo do facto igualmente muito relevante de uma nova e mais inteligente contabilização das reformas estruturais e dos investimentos (designadamente autorizando a consideração de programas em pipeline ou não totalmente implementados). À atenção de António Costa e dos seus economistas que, agora mais do que nunca, terão de se concentrar na elaboração de um quadro macroeconómico futuro que integre inescapavelmente a mais política e complexa dimensão da dívida pública...

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