Era um dos nossos mais prestigiados advogados e homens públicos. Não seria capaz de acrescentar nada de substantivamente marcante ou diferente ao muito que hoje de bom dele se vai dizendo na comunicação social e nas redes sociais. Mas posso sempre relatar um episódio que comprova a sua generosidade e uma razão mais pessoal para a enorme simpatia que por ele nutria: foi no ano 2000 no camarote do Estádio de Alvalade, onde se disputava um Sporting–FCPorto decisivo para o campeonato nacional; eu estava por lá com uma das minhas filhas, uma criança portista caída no meio de um mar verde; no momento daquele golo do Beto Acosta, a “passe” do nosso lateral Secretário, à desolação da miúda correspondeu o Miguel, que se sentava por perto, com palavras de alento e festas na cabeça. Uma atitude que me calou fundo e que, neste dia triste, aqui quero deixar publicamente registada sem mais...
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