A imagem voluptuosa de Anita pairará para sempre
sobre a Fontana de Trevi, transformando aquele espaço numa partilha estranha de
fruição do espaço público e das mais recônditas e privadas fantasias,
projetando para sempre o símbolo de uma fase do erotismo ocidental.
Tal como o Libération o assinala, talvez seja
penoso revisitar o Intervista (1987) de Fellini, no qual Anita e Marcello já
destroçados pela usura do tempo se confrontam com as imagens da Dolce Vita. Cá
por mim, prefiro revisitar as imagens desta última.
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