quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

OBAMA E A DESUNIÃO



Ontem à noite fiz questão de ouvir em direto o discurso sobre o “Estado da União” do Presidente Obama. Um verdadeiro espetáculo mediático, encenado como só os americanos sabem fazer bem e com naturalidade. E contando com um ator principal que mais uma vez veio cabalmente demonstrar a imensa qualidade e combatividade da sua presença, do seu verbo e da maioria das suas escolhas (ainda que por vezes demasiado lentas). Na área económica, proponho-vos que retenham um conceito que talvez venha a fazer algum caminho, o de “economia da classe média”.

Já esta manhã, quando acedi online às “remarks as prepared for delivery”, confirmei tudo o que acima é dito e, muito especialmente, o extremo profissionalismo e a modernidade com que tudo é feito na entourage de Obama. Ilustro-o com uma apresentação organizada dos onze slides que naquele documento funcionavam como headlines e assim serviam para uma leitura rápida e chamativa dos principais pontos em foco. Que culminam, como quase forçosamente tinha de ser, com aquela tirada desafiante e algo demagógica de “fazer diferente” – porque ninguém é perfeito e, com aquela maioria republicana, toda a demagogia é pouca!




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