O mês termina com o governo italiano ao ataque contra as regras europeias e defrontado com a crítica de todo o establishment, incluindo o nacional da direita e da esquerda moderadas. O resto, para já, ainda é o habitual nervosismo dos mercados a emergir para sinalização de que algo não vai de agrado. A questão, aqui, nem é tanto a do afrontamento de normativos mais ou menos aleatórios ou injustificados, a questão é o desafio a um “clube” que, periclitantemente, funciona segundo tais normativos e não parece encontrar forma de fazer diferente. Ficar-se-ão eles pela provocação, que fez surgir o nome de mais um figurão local (o ministro da Economia e Finanças, Giovanni Tria), ou insistirão eles em forçar a nota e pôr a nu a fragilidade da contraparte?
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Sem comentários:
Enviar um comentário