Um Sábado em repouso de guerreiro e respirando bons ares, enchido entre o meio e o fim da tarde com um zapping frenético para perder o menos possível de dois grandes momentos de “bola” que se iniciaram apenas desfasados de meia-hora. Um vinha de Itália, onde se defrontavam as duas melhores equipas do Calccio atual: a Juventus de Massimiliano Allegri e a Nápoles de Carlo Ancelotti. O outro vinha de Inglaterra, onde se defrontavam (pela segunda vez num espaço de dias) o Chelsea de Maurizio Sarri e o Liverpool de Jürgen Klopp. Os tais três italianos e um alemão a que me reporto em título.
Dois jogos que só podem ter deixado marcas fortes em quem saiba apreciar devidamente o jogo: o primeiro, disputado taco-a-taco, correspondeu à exibição que Cristiano Ronaldo ainda não tinha conseguido em Turim, fazendo a diferença (esteve nos três golos, embora não concretizando nenhum) e ajudando a disfarçar o gap que me parece existir entre o seu discreto treinador e o agora napolitano Ancelotti, este que desde o arranque do jogo mostrou o dedo pessoal na montagem tática dos seus; o segundo, igualmente disputado taco-a-taco, mostrou a presente qualidade diferenciadora de Eden Hazard e a importância de N’Golo Kanté na explanação do Chelsea mais interessante e coletivo dos últimos anos (mérito de Sarri), assim como as legítimas aspirações ao título que escapa ao clube desde 1990 de um Liverpool muito bem estruturado por Klopp. Neste último caso, com a agravante por demais positiva de dois golos portentosos (Hazard e Sturridge, este do outro mundo). Em notório contraste, uma nota entristecida para a continuada e inexplicável agonia de José Mourinho no United.
Três italianos e um alemão, pois, a marcarem o essencial de um fim de semana futebolístico que também teve um Real-Atlético e um Barcelona-Bilbau (equipas dirigidas por dois espanhóis, as da casa, e dois argentinos, as forasteiras), ambos os jogos algo mastigados e terminados com empates. Mas, aqui ao lado, quem está na mó de cima é o Sevilha do jovem treinador-revelação Pablo Machín e tendo o nosso André Silva numa aguçada forma finalizadora.
Já agora, e quanto a Portugal, tudo desinteressante como dantes, apenas com o registo da bátega de Chaves que acabou por se repercutir num empate dos “encarnados” de Lisboa e também de um FC Porto em reconstrução e ainda uma razoável incógnita – a defesa estabilizou com Éder Militão (a dúvida é quanto aguentará Maxi), à frente a inspiração diminuiu (a esperança que agora surge é a de Soares poder exibir-se à altura de render o lesionado Aboubakar) e ao meio tudo parece ainda nebuloso para Sérgio Conceição (que oscila entre Danilo, Herrera e Sérgio Oliveira, tem Óliver Torres na expectativa e o holandês Bazoer para testar, parecendo já definitivamente conquistado, e bem, pela sua aposta central da época, Otávio, o nº 10 possível – porque positivamente criativo e mais ofensivo do que os colegas mas porque negativamente débil em termos de cultura tática – na atual conjuntura financeira do clube). E é o que para já se me oferece...
Já agora, e quanto a Portugal, tudo desinteressante como dantes, apenas com o registo da bátega de Chaves que acabou por se repercutir num empate dos “encarnados” de Lisboa e também de um FC Porto em reconstrução e ainda uma razoável incógnita – a defesa estabilizou com Éder Militão (a dúvida é quanto aguentará Maxi), à frente a inspiração diminuiu (a esperança que agora surge é a de Soares poder exibir-se à altura de render o lesionado Aboubakar) e ao meio tudo parece ainda nebuloso para Sérgio Conceição (que oscila entre Danilo, Herrera e Sérgio Oliveira, tem Óliver Torres na expectativa e o holandês Bazoer para testar, parecendo já definitivamente conquistado, e bem, pela sua aposta central da época, Otávio, o nº 10 possível – porque positivamente criativo e mais ofensivo do que os colegas mas porque negativamente débil em termos de cultura tática – na atual conjuntura financeira do clube). E é o que para já se me oferece...
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