segunda-feira, 17 de setembro de 2018

TESES, QUE TESES?


(José Maria Pérez González – “Peridis”, http://elpais.com)

Anda por aí um vírus estranhíssimo que leva muitos políticos a uma incompreensível obsessão com o desenvolvimento fácil e acelerado do seu currículo académico. O fenómeno tem que se lhe diga, entre ambições e frustrações como entre sãos princípios de ordem pessoal e pública e falta deles. Não irei aqui dissertar sobre tão movediça matéria, apenas pretendo limitar-me a deixar o registo de que o assunto chegou em força a Espanha e atingiu o mais alto nível na pessoa do seu presidente de Governo. Pedrito Sánchez teve, de facto, uma semana para esquecer (e não se tratou apenas, nem principalmente, de uma “perseguição” do jornal “ABC” – vejam-se abaixo alguns diversificados títulos de primeira página), sendo que as suas ambivalências parecem tender para que se lhe aponte uma consciência pouco tranquila, sem prejuízo de estar ou não mal acompanhado pelo principal líder de Oposição (Pablo Casado). Mas quem foi que disse que um bom governante tinha de ser, a qualquer preço e a qualquer pressa, licenciado, mestre ou doutor? Que estranha loucura!


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