O Brasil soma e segue na sua interminável coleção de desgraças para todos os (des)gostos. Desta vez foi o brutal incêndio ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro, que arrasou o edifício e um valiosíssimo acervo inaugurado por D. João VI há duzentos anos. Mais do que falar de uma mera obra de um infeliz acaso ou de uma simples manifestação de negligência e incúria, o que este incidente vem revelar – lá como cá, aliás – é a falência de um Estado crescentemente desestruturado e financeiramente depauperado, designadamente para dar cumprimento às suas responsabilidades no sentido de uma defesa incondicional do património histórico e cultural do país.
(Laerte Coutinho, http://folha.uol.com.br)
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