Temos vindo a salientar com frequência neste espaço a situação de “eterno país adiado” que já vai marcando estruturalmente o Brasil democrático. A despeito das evoluções positivas que foram conseguidas durante os mandatos de FHC e de Lula, sobretudo nos domínios económico-financeiro e social, respetivamente. Pois o que hoje (por sinal, o dia que celebra a independência de há 196 anos) aqui venho evidenciar, com a preciosa ajuda de um estudo realizado por Fernando Montero (economista-chefe da Tullett Prebon), é quanto o presente governo Temer e os seus mais imediatos antecessores trouxeram de estagnação económica ao país: de facto, um previsível crescimento médio anual do PIB inferior a 1% na década em curso conduzirá ao pior ciclo dos últimos 100 anos, batendo notoriamente pela negativa a chamada “década perdida” dos anos 80.
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