Os analistas internacionais chamaram-lhe “a grande operação de charme de Xi Jinping”. Tratou-se de uma aparatosa iniciativa organizada por Beijing em Beijing e contando com a presença efetiva de 53 chefes de Estado e de Governo de África. Nela foram anunciadas dezenas de milhares de milhões de dólares de ajudas, financiamentos ou perdões de dívidas, bem assim como declarados os termos de uma nova política de não ingerência chinesa nos assuntos internos daqueles países. Registo e aplauso para este trabalho focado e estratégico do presidente chinês em defesa dos seus interesses, por contraste com a arrogância supremacista de Trump e com o forçado espontaneísmo europeu e britânico, e com naturalidade contribuindo adicionalmente para ir tornando a China num paradoxal arauto-mor do multilateralismo global.
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