A vida é mesmo um jogo de sorte e azar. Soube fortuitamente da notícia do acidente que irremediavelmente afetou o Francisco Ventura Ramos, o economista que atualmente presidia ao IPO de Lisboa depois de ter sido secretário de Estado de três ministros da Saúde do PS e de ter liderado o INA durante três anos. Com ele tomei posse em março de 1996, no primeiro ajustamento do governo Guterres de então, e dele fui construindo uma imagem de simpatia e serenidade e uma ideia de competência e serviço. Não há palavras para expressar o choque que a brutal ocorrência me provocou e, do alto da minha impotência, só posso gritar revoltosamente contra as injustiças do destino.
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