Esteve quase a concretizar-se uma nomeação desastrosa, embora portuguesa, para o comando do Mecanismo Europeu de Estabilidade. João Leão, o arquiteto das cativações e o insensível coveiro do investimento público em Portugal, atirou-se com unhas e dentes a mais um hipotético bambúrrio de sorte que lhe caía no colo (aliás como outras oportunidades que lhe foram surgindo desde que, em boa hora, encostou a António Costa e Mário Centeno), foi aguentando de bico calado os trâmites da decisão e, soube-se hoje, falhou apoios e foi retirado da candidatura. Trata-se de uma boa notícia para uma Europa que já tem que chegue de falta de qualidade política para ainda se ver a braços com um “contabilista” enquanto responsável por uma função de grande exigência e implicações. Aplaudo, pois, porque já basta dessa ideia de que a nacionalidade portuguesa é um estritamente bom critério para aferir da capacidade para determinados exercícios europeus ou internacionais mas aplaudo, acima de tudo, por uma absoluta questão de dimensão ou falta dela.
terça-feira, 20 de setembro de 2022
FINALMENTE UMA BOA NOTÍCIA!
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