Perdido por um... Consumada a cedência de aqui termos trazido o tema Isabel II, e assim perdido a moral necessária a uma bem merecida contestação dos critérios editoriais dos nossos grandes canais televisivos ― que vieram afinal contribuir para por novamente em evidência a realidade de António Costa ter efetivamente nascido com o rabo voltado para a Lua, visto que a sua ridícula cobertura da morte da Rainha esvaziou largamente a enorme contestação nacional com que se defrontava o primeiro-ministro devido à timidez seu pacotinho de apoio às famílias e à forma capciosa como entendeu apresentá-lo e explicá-lo ―, opto por voltar ao tema para aqui vos deixar cinco momentos cartunísticos que me encheram as medidas por estes dias de luto real.
Os quatro primeiros são do foro factual e apontam para os problemas que muito provavelmente se farão sentir nas Ilhas Britânicas por via das duas novidades (Liz e Charles) que subitamente emergiram no topo da sua hierarquia de Estado e das fragilidades que se lhes pressentem (when Charlie met Lizzy): a persistente sombra da mãe a pairar sobre o exercício de Carlos III e o generalizado reconhecimento da volatilidade das convicções da nova primeira-ministra, alguém já acreditou em quase tudo e no seu contrário, nomeadamente ao ter defendido o ideário liberal e rejeitado o Brexit. O quinto e último é de outra natureza, concretamente extraterrena, e anuncia o “inferno” que vai passar a imperar no Além com a chegada de Isabel e o seu reencontro com a nora Diana.
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