Disputa-se esta noite em Braga o jogo decisivo de apuramento para a final four da Liga das Nações da UEFA. No terreno estarão Portugal e Espanha, após uma jornada em que os lusitanos se saíram bastante bem em Praga e os hispânicos desiludiram perante a Suíça. O que este post pretende sinalizar é a diferença de atitude entre as duas partes, no caso evidenciada através dos títulos da comunicação social dos dois lados, com a deles a sublinhar que será um exame final que terão de ganhar e os nossos a salientar que só nos falta um ponto para passarmos. Posso até estar a ser injusto perante uma possível constatação de que a seleção nacional jogou bem e para ganhar, como se lhe exige, mas a postura dos especialistas e a tradição medrosa de Fernando Santos não permitem vaticinar uma maior probabilidade de tal desfecho (Deus queira que me engane!). O alinhamento inicial dirá desde logo bastante sobre o que esperar, designadamente em três pontos essenciais (dando o benefício da dúvida às laterais defensivas, sobretudo à esquerda, onde a opção está entre Nuno Mendes e Mário Rui): (i) se jogaremos com dois trincos como na Chéquia (William e Ruben Neves, mas também há Palhinha para o efeito) ou se teremos mais um criativo no meio do terreno (Vitinha ou João Félix); (ii) se continuaremos a ter na baliza o melhor guarda-redes português da atualidade ou se daremos lugar a uma indesejável rotação; (iii) muito elucidativamente, se prosseguiremos na senda de garantir um lugar cativo a Cristiano Ronaldo ou se o faremos substituir por um avançado-centro de raiz mais capaz de dar sequência finalizadora às incursões de Rafael Leão (Diogo Jota). Que nos corra tudo pelo melhor, whatever venham a ser as escolhas do Engenheiro...
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