(Luís Afonso, “Bartoon”, https://www.publico.pt)
Terminaram finalmente as cerimónias fúnebres de Isabel II. Que foram dignas e impressionantes em organização, além de reveladoras de um forte sentimento de unidade nacional, é verdade. Que foram exageradas e, sobretudo, empoladas até limites intoleráveis por uma comunicação social preguiçosa e incapaz de distinguir o essencial do acessório, é verdade também. No termo deste processo, fica a incógnita de um Carlos III que verdadeiramente se desconhece na sua potencial essência de estadista e símbolo de uma monarquia a preservar (acompanhado da sua Parker, elevada a rainha consorte), por um lado, e fica o consequente suspense dos espectadores quanto à continuidade e fim da série “The Crown”, por outro. Ponto final, parágrafo, travessão, pois.
(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)
(Robert Thompson, https://www.spectator.co.uk)
(Ricardo Martínez, http://www.elmundo.es)
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