sábado, 11 de maio de 2013

DOIS EM UM

(André Carrilho, http://www.dinheirovivo.pt)

Deambulava esta manhã pela cidade quando, num zapping radiofónico, apanhei António Mexia na “Antena 1” dizendo duas coisas politicamente incorretas face à conjuntura que vivemos mas do mais puro bom senso.
 
Em relação à Caixa Geral de Depósitos, se faz exatamente o mesmo que os outros bancos não vejo razão nenhuma para que seja um banco público. Mas vejo razões para que haja um banco público que tenha uma função diferente daquela que a Caixa Geral de Depósitos teve no passado. Se é para fazer crédito à habitação, ou se é para fazer outras coisas que são no mercado perfeitamente concorrenciais e que não precisam de um banco público, então não é esta… Agora, se queremos um banco que, relacionando com funções até de seguro ou de promoção do investimento… – há um conjunto de agências que são muito importantes para a internacionalização das empresas, que essa é uma questão absolutamente decisiva, já vimos que esse problema não se vai resolver no mercado interno pela capacidade de crescimento das nossas empresas, portanto tem de ser feito através da internacionalização.
 
Quanto ao final da entrevista, estava em estrada do Norte e não me despistei mas ficaram-me as maiores dúvidas sobre o que pode levar um ser racional e com responsabilidades a afirmar a propósito do jogo a disputar no Dragão daqui a duas horas: “eu acho que era bom para Portugal que o Benfica saísse de lá campeão, acho que isso tinha um efeito positivo no produto interno bruto”. 
 
Voltarei aos dois temas mais acima…

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