A instabilidade social, a desagregação da rede de
proteção e solidariedade social de âmbito familiar e as suas consequências
sobre a destruição dos pequenos negócios em Portugal foram no dia 26 matéria de reportagem e crónica no Financial Times, o que não deixa de ser uma forma
bizarra de aparecer num dos principais jornais económicos que corre mundo. De
uma vez por todas Gaspar (agora muito ofendido na conferência de imprensa com o
Presidente do Eurogrupo, esse socialista (???) holandês de nome impronunciável,
não foi a estrela.
Mas a reportagem tem um paradoxo. Com a exceção
de João Vieira Lopes da Confederação do Comércio nenhum dos economistas ouvidos
na reportagem tem a mínima sensibilidade para compreender as fissuras da
sociedade portuguesa que a reportagem acaba por denunciar. Paradoxal não é?
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