Se ontem e hoje éramos todos espanhóis, as
derrotas são pesadas e são também obviamente nossas, dos que acreditaram que a
criatividade do Barça e a garra madrilena comandada pelo estratega portuga nos
iriam compensar de tanta arrogância alemã. O “madridismo” sai derrotado mas com honra. A derrota do Barça é simbólica
das nossas dificuldades para nos impormos ao poderio germânico, mas é mais do
que isso é uma boa ilustração do impasse em que está o “catalunhismo”,
balançando entre o orgulho independentista e o soçobrar perante as dificuldades
de financiamento.
Mas o que derrota mais é que não se tratou apenas
de afirmação do poderio da força teutónica. O que vimos em ambas as eliminatórias
e sobretudo no jogo de hoje do Camp Nou foi pura classe coletiva, uma espantosa
demonstração de defesa em bloco e ataque avassalador. Dói que baste.
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