Goste-se ou não se goste, a palavra de João
Ferreira do Amaral, porque autorizada, é pesada e não desarma sobre os malefícios
da permanência no Euro e sobre as maneiras dele sair em forma de retirada
estratégica.
Na revista do Expresso de hoje, mais argumentos
sobre o que seu entender será uma inevitabilidade.
Em resposta a uma pergunta dos jornalistas sobre
a eventualidade da saída poder gerar economia subterrânea, mercado negro e
trapalhice:
“Trapalhice houve sempre, só não houve com a
brutalidade, como com o Marquês de Pombal. E temos a mania da expropriação, os
judeus, os cristãos-novos, as ordens religiosas, os grupos económicos, agora
estamos a expropriar os reformados. Mercado negro só se houver regras para
violar. As restrições à troca de moedas nunca poderão ser prolongadas, por
causa das leis comunitárias.”
Perturbador, não é? Este tema da expropriação dos
reformados começa-me a interessar e de que maneira, pois como
aposentado de funções públicas e ativo em funções privadas, acabo por ser duplamente
expropriado, hoje e amanhã.
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